segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ainda...


Rapidamente percebi que o medo era a raiz de tudo.
O medo de perder, de me perder, de perder-te, de falhar, de não ser capaz de recomeçar, de entrar na espiral do eterno retorno de Allen, de ter algo inesperado e não saber vivê-lo, de amar demais para sofrer muito mais, de amar menos e perder para sempre. Medo de morrer. Medo de matar. Sonhos.

Rapidamente percebi que o medo me paralisava com medos. Medos de tudo mas, sobretudo, medos do nada.

Ainda.

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